
Em uma falência de refletores, reflexos de pesos em ânsias quentes nas palmas lineares. Um sal em nuca me protege. Exala de meu mais branco artifício essa coisa casual que denominou-se Sorriso?
Uma visão de muito trato salta de um buraco em mim. Em mim? Em miniaturas de mim. Nada mais do que um leve espaço deixado ao apalpar. Meu vácuo me grita. Me grita? Grito. Mas o meu corpo só quer exalar certo prazer. Com ouvidos cicatrizados em rasgos de gritos, exalo, de mim, mim?, mim!, gigantescos de mim, um Sorriso? romancesco. Agora me grito! Espero sorrir! Meu corpo só quer sorrir! Exale-me Sorrisos. Permita-me Sorrisos. Em sal. No avesso do descolorido. No fim do jogo suado. E daí, de mim em mim, meu grito exala um mim, Sorriso salgado de mim!
Já não sei mais se Sorriso ou se te olho. Já sinto que em meu sal brota suor de pouco Sorriso. Suor de medo. Sorriso. Suor de ah. Sorriso. Suor de. Sorriso. Já sinto a pele da raiz. E já não sinto suor, Sorriso, exalar. Já não exalo. Nada. Só olho. E nada. Estou precisando consultar meu analista...
por Mariana do Rego
2 Comments:
Poemas que elevam...
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Mariana Mariana
assim eu me apaixono a distância por você...
Diego Tribuzy
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