
Sem tempo para títulos
Amontoa
Amontoa
Quebra-cabeças,
Mas esta montado,
Sem arestas(esta no meio)
Segundos são moedas
Minutos nossas notas
Inflação!
Sobe, sobe, sobe
Pensei?
Nem sei
Corre, nem vai dar tempo,
Deu, mas não deu
Não tá dando, mas tá dando!
Amontoa
Amontoa
Bruno Fonseca
Saideira
Nem é isto, basta dizer
que não volto,
durante a noite sou vulto, nunca vento.
Não tento a sorte.
Toda histeria perdeu a graça,
Abandonei tua geladeira,
Não me encontro
nos teus papéis.
Gosto de acordar tarde pra vida
Um bom vinil, qualquer
Café e um cigarro.
Depois?
Nem olhar pro lado
Um novo mundo
sem gosto de passado
Renato Limão
Nem é isto, basta dizer
que não volto,
durante a noite sou vulto, nunca vento.
Não tento a sorte.
Toda histeria perdeu a graça,
Abandonei tua geladeira,
Não me encontro
nos teus papéis.
Gosto de acordar tarde pra vida
Um bom vinil, qualquer
Café e um cigarro.
Depois?
Nem olhar pro lado
Um novo mundo
sem gosto de passado
Renato Limão
Tudo tem tudo
D’onde o nada em tudo está,
o grande tudo sempre vem,
onde o nada tudo é já,
o grande tudo nada tem.
Para o nada poder dar,
é preciso o tudo vir,
como é bom tudo ficar,
como é triste nada ir.
D’onde a alma tudo clama,
com certeza, nada volta,
tudo tem acesa a chama,
onde o nada, em vão, se solta.
Onde o tudo cai na treva,
é onde o nada fica mudo,
fraco, o tudo nada leva,
forte, o nada leva tudo.
Roberto Armorizzi
D’onde o nada em tudo está,
o grande tudo sempre vem,
onde o nada tudo é já,
o grande tudo nada tem.
Para o nada poder dar,
é preciso o tudo vir,
como é bom tudo ficar,
como é triste nada ir.
D’onde a alma tudo clama,
com certeza, nada volta,
tudo tem acesa a chama,
onde o nada, em vão, se solta.
Onde o tudo cai na treva,
é onde o nada fica mudo,
fraco, o tudo nada leva,
forte, o nada leva tudo.
Roberto Armorizzi
hoje um ônibus me pegou
e fomos passear nos pontos da cidade
as lojas passaram uma a uma
seus manequins me acenando das vitrines
correram aos montes barracas de camelôs
abarrotadas de quinquilharias
as calçadas se moviam
levando para trás crianças sem lar
às vezes parava
me vinha uma ou duas
demonstrar seu malabarismo
a calçada dava um novo arranque
e carregava mais um espetáculo
do Grand Circo del Mundo
outdoores corriam um atrás do outro
pra ver quem chegava primeiro
a erguer a taça do dinheiro
sobre o pódio de consumidore
seu já me consumia
com todo esse movimento a minha volta
foi quando dei o sinal:
"pára o mundo que eu quero descer!"
Beatriz Tavares
Um solilóquio à paz
Enfim do asco se fez o gozo
Da solitude a solidão
Enquanto em mim as cinzas ficavam
E me ludibriavam e me enterneciam
Do descaso então o amor e a Lisergia
Por entre as mãos suadas
E mornas e secas e frias
Onde tudo se acabava
Onde tudo se escondia.
Os olhos se perpassavam
Nos bares e na poesia
E Entrementes e acasos
Minha vida te escolhia.
Mas tudo não passou de um dia...
Tudo não passou e um dia!
Um bar.
Um amor.
E esquizofrenia.
Bianca Lima
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