Em dois, três momentos
por Rod Britto

Fica muita pouca acostumada do que foi há um tempo, lembramos bem, e o que é hoje. Não que sejamos experimentados assim; e, eu acredito, estamos mesmo é escrevendo para e com uma quantidade maior de gente mais nova, mais ou menos iniciantes, Descalabro, Desbocado, como se em se verificado, diga daí Alex, um dos los três faroleros: então Rod, digamos juntos, certo, inadvertidamente, certo!, uma nova geração em artes e pensamento cultural, dispostos nesta página-baú, certo, de invenções, dores e mágicas. Mas você pare já de me enrolar e pinicar, certo um feto, pois o que era mesmo que ia abrir a falar, o medo ainda aqui, o de que lhe fizesse um editar? (En)rola não, cara; fica tranqüilo, não vou malhar.


O que for, tira a luz da minha cara, favor. Porque sabe essa coisa de acumular experiência demência mais carência faz tanto bem quanto mal. E experiência faz logo lembrar do evento poético CEP 20.000, que teve seu filme documentário lançado no Teatro Sérgio Porto dia desses, por seus mais de 15 anos. Será que envelhecemos quando começam a aparecer estes gabaritos culturais, digo, tipo antologias, retrospectivas, comemorações de anos? Minha nossa! Quanto tempo não faz isso; e que colarinho era esse, meu chapa! Na cabeça, é Resistência! Bem, querendo ou não velhice pros negócios que dão mó dinheiro, a parada artística do Peixe Frito começou a rolar e até que seja por ali ovacionado, primeiro por línguas de sogra depois por bombas de mijo, diga-se reação ou cozimento neofascista, não terá morte anunciada, não. E as coisas não são mesmo para durar um pouco mais do que livros quando as imaginamos já no confeccionar? Ou o sebo da memória. Ou a propina no bolso, que o barraco tomou bomba, comONGuear. Cresce e envelhece sim, vira a história do país; se muito, a do lugar.


Refletindo. Antigamente um selinho era uma conquista naquela paquera. Nem passou muito tempo, a literatura não foi renovada, o comportamento usou de tudo de novo, no ar do ar (mas essas coisas são feitas pra isso mesmo, como virose, fluidez), e, enfim, hoje, uma trepada é o que há de mais comum no ato de provocar – contar. Acostumada, acostumagem (pra inicio de conversa lá encima) = lembrança (palavra incidental de bar em bar).


É bem sério o que ouvi nos últimos tempos pessoas mais ou menos próximas deu dizerem de banda o preciso for matar, matar.


E notas sem tempo ou espaço: O Tarso vai casar, o Tunga expor, e você, Tesão, por um acaso, vai depor sem antes me mandar?


* Rod Britto é jornalista e editor gratoporlembrar@gmail.com

1 Comments:

At junho 19, 2006 11:40 AM, Anonymous Anônimo said...

É isso ae Rod!
Pensamemtos muito bem discutidos.
O tempo leva nos a moldes mais concretos ou mais experimentais?
Estamos nessa para ficar ricos milhonários ou por aplicar uma cultura para todos?
Não somos governo, mas somos cidadões e afinal possuimos um "dever" de fazer circular a cultura e renova-la afinal de contas, muitos grupos existiram e muitos outros chegarão. Onde foi a nossa falha da dialogação com a passada (vanguarda) e com a futura (retaguarda) da renovação cultural do Rio de Janeiro!
Que o CEP 20.000, Filé de Peixe e muitos outros lançem suas teias por todos os lados e começemos a fazer uma grande teia bem sólida para arcar objetivos maiores!
Como por exemplo, uma condição melhor de artista ter o seu valorizado lugar junto a sociedade como um todo.
Que tal? Alguém topa?
Ou vão ficar querendo se gabar de quem tem mais gabarito... Experiência é bom, mas não muda nada, se acharmos que é suficiente...

 

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