Convocado pra Copa: agora tem que vir o rabisco torto

Em ir fazê-lo de letra, sem meias verdades ou comemorações-coreógrafo


Foi lá e o Alex Topini a me dizer que devemos mesmo coabitar numa boa e mais essas coisas de se respeitar, torcer, literariamente falando. Concordo, havendo reservas, não à pessoa dele, mas à minha. O que, senão, posso? Porra; chamou ou não chamou a tomar parte no quadro clínico fitoterápico pra malucos de apontamentos desta nova iniciativa, a Palavril? Ou o Palavril, no masculino; aliás, e que falta de respeito com os meus cicerones treinadores, hein... Pagam-me? Não. Pelo menos, no prelo, não me censuram, não censuraram, e nem vão, em alguma vez; até por isso, creio, vale o que, como outros, salvar-se-ão. Iniciativas dessas. Silêncio nisso; tenho mãos, logo escrevo. É mesmo, cabecinha? Então, Rod Britto, vai escrever sobre o quê? Valeu pela confiança, Alex – agradece também à sua mina, pelas fotos mandadas, carece não, eu já o faço pessoalmente, jazia ela ali. E o que eu, ou você, tem a ver com isso? Nada, nenhum blog, receite palavril, não lhes digo o mesmo do prazer, ou outro estádio. Sabe, penso, se nos respeitar ‘sim’, novos escritores falando (falando? mais do que gritando mudos?), no entanto, confio mesmo é que tem de ser dentro de limites cuidadosos, da estima. Aceitação universal, da diversidade, é outra coisa, longe dos contatos espúrios e em áreas de interesse fingindo ignorantes dos focos que ao natural se repeliriam. Não é por coisa pouca que uma geração uma turma uma horda uma frota se sustenta dentro de uma mínima ou média ordem (ou mesmo numa subordem, até, que deus os dote, faz favor, numa contra-ordem, e se, vá lá dos porões refeitos em torcida!), na de pensar a sociedade, sua cultura, o seu e o modo de ser e existir dos outros; assim quem se retrata a partir do ajuntamento em espanador de letras, palavras, orações, acusações, ereções, injeções, edições, hinos, tudo fruto das impressões gerais ou dos sentimentos displicentes de quem fi-lo, na maioria das vezes inevitáveis, pautadas sem margens nas verdades. E junta geral que é assim. Maracanã. Tá pronto! Valeu, quarta feira é troca de papéis-revolução, quinta, gorgonzola em recital. Cobrar-se-ia é que se revelasse, fazendo-se, com um pouco menos das supostas e enfronhadas honras do varal literário, como não sob análises psiquiátricas do mundo burguês – ambas marcas sempre no péssimo cenário atual dos consórcios honoríficos em amabilidades, agradecido, seu filho de uma fada –, seja de um bairro, uma cidade, numa localidade, onde for, é que tenha uma busca de identidade e que os ideais e princípios ativos sejam só reforçados na evidência à virulência de um grupo forte, distintíssimo, mil sabores, melhores convocados pintando o sete adiantado no muro da rua, multiuso, aço-inox, te critico, só fica na vontade em me editar é, pelo menos sejam antes no honesto das questões básicas de se expressar mais ou menos aproximados. Literatura não é discurso à toa, é vida boa. Aí acredito, mesmo. Pois também se quiserem solidão, terão de montão. Tentem-na. O que é bem melhor do que muitas leveduras enganosas; sejam elas por ideologia, pelo contrato das dívidas, ou baús do degredo, ou suportes variados, te suporto, isso sim, não vou brincando. Tenho dito. E vai publicar mesmo isso? No duro (Sílvio Santos)? “A copa do mundo é nossa, vai de novo o Laranjinha!”. Afinal: será mesmo que eu gosto desse sujeitinho, que conheci não tem nem muito tempo, me chamou pra escrever, na noite dos vadios de dia arredios, que compete comigo, que faz outro daquilo, assoa pra mim, comunica e namora... Continuo a ver no que dá sem reler, pras próximas. Um abraço, e é bem por aí, mesmo. Diga-me Torquato Neto, diga: não me siga que eu não sou novela. Já vou o fazendo...


Rod Britto é jornalista e editor
gratoporlembrar@gmail.com