Editorial
* Para acompanhar o lançamento dos próximos números da Palavril, envie um email para: palavril@yahoo.com.br
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* fotos e texto: Julio Ferretti

o a Andrezinho apenas com uma folha de bananeira, e eu escangalhado de rir com uma lata de cerva e um baseado na mão, há também estúdio para gravação e ensaio, salas de aula não só de instrumentos como também de desenho e até feng-chuí (?!) e uma sala para apresentações audiovisuais e exposições diversas. O espaço ganhou força e conhecimento (ao meu ver, nem conversei com os caras sobre isso) através dos festivais de reggae dominicais. Eu, que já conhecia a galera envolvida, cheguei lá sem saber que o espaço era deles, fui indicado por um doidão desses aí da vida. A última vez que fui lá foi pra fazer uma gravação externa para um pseudoprograma piloto com a Benflos (que fez um show foda, diga-se de passagem) e me deparei com um festival de oito bandas (destacando além das já citadas, a extinta Patuvê e o El Efecto). O interessante é que toda a platéia é envolvida com arte, montam-se bandas e parcerias nesse tipo de evento, e o melhor, um real e um quilo de alimento não perecível. Preços acessíveis, espaço pra todo mundo... Parabéns a rapaziada pela iniciativa! Quando rolar um evento desse me chama!

Credo, qua absurdum




Da passarela e aproximando temos esse ângulo o que é interessante para caso alguém queira fazer um destaque maior do santuário.

A parte de trás dela também é interessante para efeitos de comparação de tamanho com as pessoas comuns.

Dentro dela temos lugares ótimos para fotos inclusive alguns já foram utilizados em livros como a Capela das Velas.

Se buscarmos algo mais, encontraremos imagens assim.

Escondida perto da Capela das Velas tem uma estátua representando a Pietá lindíssima que tem uma iluminação muito interessante.

Se aproximarmos uma parte dela.
Também podemos conseguir boas imagens como essa em contra luz da lateral.

Como se estivesse perdida na frente da basílica fica essa pequena imagem que dependendo do ângulo, nos reserva fotos interessantes.

E, para finalizar, o morro do cruzeiro.

Aparecida do Norte ainda tem muito a se explorar, o centro de romeiros, capela dos milagres, a vista de dentro da torre da basílica, a basílica velha (que no momento está em restauração). Não faltam lugares para conhecer dentro da cidade. Apenas precisar ter paciência e um bom fôlego para andar a cidade. Tentei mostrar em algumas fotos que um lugar que parece ter apenas uma igreja pode ser explorado de diversas formas rendendo imagens que apesar de simples transmitem grande emoção.
* fotos e texto: Carlo De Luca

Venho por meio desta comunicar o início de minha infelicidade. Que fique registrado que há pouco me considerava longe de miserável. Não muito perto do êxtase total, porém mais alegre do que me considero hoje. Até aqui meus sentimentos ordinariamente especiais ainda não haviam me escapado. Porém de súbito não sinto mais a capacidade de amar ou ser amada.Até a presente data as pequenas coisas faziam uma diferença para a minha pessoa. Hoje posso ver como é plena a falta da frivolidade em minha vida. O foco se torna ainda mais claro de meus deveres e obras a serem executadas. O amor abandona meu corpo, não, não é meu coração. Meus amores me tomavam, tremelicavam, tamborilavam. Eram amores tremores.Não acredito se tratar de uma fase, e sim do encontro com a vida, vista por todos como fonte mor da infelicidade geral. O mundo real me apresenta a infelicidade: um prato azedo com uma conta que assino sem prazer nem culpa, apenas o dever. Percebo neste momento que tudo que vivi de feliz foi o suficiente. Devo estar grata pelos momentos em que não percebi quão breve seria. Muito pouco tempo depois encontrei o vazio que hoje me preenche.De crise em crise existencial tentava descobrir o que me fazia triste, sem saber que não era tristeza, era apenas insatisfação. As dúvidas me faziam mais confusa, porém nunca menos feliz. Tentativas vãs de destaque pessoal me mostraram que eu só queria ser igual a todos. Não pelo que visto, não pelo que minto, não pelo o eu sei, apenas pelo que sinto. E sendo infeliz posso afirmar: hoje me sinto normal.
Centro Nervoso

ocal. E mantendo, ainda, o sentimento da primeira vez, mesmo sendo várias vezes. Virgindade de sentidos, buscando sentido no olhar. Olhar por ele mesmo. Trazer Nova York à tona, como se familiar, próxima, irrestrita. Pelas ruas do Brooklyn ou Manhattan, perseguindo minha percepção, multiplicando as percepções.


* fotos e textos: Tainá Del Negri
